domingo, 28 de outubro de 2012

Considerações sobre o amor

Acredito que viver o amor seja como a mais bela canção que possamos ouvir e viver. Ouvir a própria história de amor contada pelo nosso coração ao lado de outro coração. Uma identidade afinidade, alma gêmea. O amor que me refiro pode ser de um casal como de uma mãe por um filho, ou de um amigo pelo outro. Existirão diferenças nas sensações, mas o amor é um só. O amor doa-se a si mesmo. Quem ama realmente não pensa na própria segurança se o outro estiver em perigo ou necessitar de qualquer tipo de ajuda. Amar não é comprar alguém com presentes ou vantagens materiais. Oferecer conforto a quem se ama deve ser um gesto de carinho e não de insegurança para não perder a quem se ama e, com certeza, não retribui com dignidade e sentimento semelhante a tanta demonstração de carinho e afeição. O amor tem uma áurea de eternidade e é através dele que encontramos o caminho que nos levará até Deus. Não acredito que uma relação para ser perfeita tenha que ser ausente de brigas e mal entendidos. Pelo contrário, eles tendem a se acentuar, pois quando amamos alguém confiamos profundamente e nos entregamos intensamente. Acredito que percamos a razão e o domínio dos sentimentos como estamos acostumados e vivemos sentimentos nunca antes imaginados. Nesse universo, entramos em um mundo desconhecido em que não há como seguir um roteiro previamente escrito e estudado. Os erros são inevitáveis e até necessários para conhecer nossos próprios limites e o do outro. Mas quando o amor é verdadeiro e puro como deve ser, esses erros são perdoáveis. Não há crescimento sem dúvidas. Saímos de uma situação conhecida e segura e embarcamos numa onda de sentimentos nunca antes vividos.