quinta-feira, 28 de setembro de 2017

O anjo da morte

Quem me conhece sabe que gosto de fazer minhas obras de arte com meu toque especial. Já fiz obras sobre vários temas, de infantis a sacros, mas teve um tema em particular hesitei durante vários anos: A morte.
Sempre associei que apenas o pensamento nela atrairia infortúnio e desolação. Eu achava a morte algo maligno e perverso.
A morte é uma força tão natural como a vida. Ela não é o fim, mas um novo começo. Ela não deve ser desrespeitada e nem menosprezada, mas também  não deseja ser cobiçada. Ela pode ser má e nem boa, depende de como a pessoa que a encontra viveu sua própria vida.
Quem está angustiado não deve pensar que ela será o fim dos sofrimentos, mas o início de um pesadelo bem pior e que pode durar por uma eternidade. Não se deve brincar com ela, mas também não se deve teme-la. Só tem medo da morte quem realmente tende medo de viver, ou quem viveu uma vida de mentiras. Não devemos temer nada e nem ninguém, quando tememos algo,a força com que pensamos atrai e concretiza o que mais tememos. Só devemos ter medo de desagradar a Deus e nada mais.
Quem é mal não é a morte, mas o homem violento que provoca morte aos outros. Descuidar de própria saúde e alimentação é uma forma de suicídio. Ter relações sexuais de forma promíscua e sem precauções também é brincar com a morte. 
Tem pessoas que acham que podem evitar o encontro com ela se tiverem várias pendências a serem resolvidas nesta existência, quem assim farão com que Deus dê mais tempo para que cada um resolva a pendências antes de partir. Tem gente que tem por hábito deixar os outros dependentes de seus favores, para que se sintam úteis e necessários ainda nesta vida terrena. Nada disso adia o inevitável.
Acredito que uma pessoa que viveu a vida em plenitude e não temeu a hora de partir deste mundo, será como embarcar como em um sonho onde tido seja possível. Passará por um caminho onde verá sua vida terrena como num filme em 3D, e depois seguirá rumo ao mistério ainda não desvendado pelos vivos. Quem vive s vida em plenitude, parte sem sentir saudades e sem olhar para trás. Acredito que estará só e terá quem o receba para que sua chegada na eternidade não seja dolorosa e nem traumática.
Por tudo isso que resolvi fazer esta obra que só será exposta em momento oportuno e de forma criteriosa. Acredito que enfrentar os próprios medos e supera-los seja uma forma de vencer. Desbloquear-se de tudo que aprisiona, e o medo também é uma forma de prisão, para seguir adiante, vencer cada etapa ainda nesta vida e viver uma vida longa, feliz e em paz consigo e com todos e com tudo.

sexta-feira, 15 de setembro de 2017

Qual a sua escolha?

Ao que parece, Deus não ouve nossa voz quando pedimos para nós mesmos, Ele só atende ao que queremos se outra pessoa pedir por nós, o que faz muito sentido. Se outra pessoa pede por nós, é porque cativamos o sentimento de alguém. Não conquistamos alguém por sermos uns egoístas egocêntricos.
Quando você orar, não peça posta sua saúde melhorar, mas peça, sinceramente, pela saúde dos outros. Faça antes pelos outros sem esperar que eles retribuam, mas só faça até onde seu coração mandar. Não faça para as anterior explorado ou mal consigo mesmo. Não faça caridade de mal vontade e nem fique contrariado.
É intrigante pensar que Deus só nos vê através dos olhos dos outros, assim como Ele não vê o mal. Ser você for uma pessoa má, Deus não lhe verá. Deus é do bem, e o mal existe e é punido severamente. O mal é como sombra, não se consegue ver o que se passa lá, só sabe-se que é algo frio e tenebroso, do qual deve-se ficar afastado o máximo possível.
Nas se o mal é tão ruim como parece, por que é que tanta gente escolher fazer o mal do que fazer o bem? Num primeiro momento, o mal parece ser mais forte e o caminho mais rápido para se conseguir algo. Enganar, trapacear, ameaçar, agredir, corromper, estuprar, torturar e matar parecem ser demonstrações de força e poder. Quem está desesperado busca solução imediata e mais fácil. Até se questiona se Deus existe, por que é que Ele permite tantas maldades no mundo. Entendem que Deus se cala diante de muito sofrimento e que do aparece quando esta tudo encaminhado. Já quem é maligno sempre aponta culpados que nunca é a pessoa que sofre, e promete vingança (que ele chama de justiça). Mas o mal não se sustenta por muito tempo. Em algum momento quem é afligido reage. Quem é bom não busca por vingança, mas por justiça.
A História esta cheia de exemplos de que o mal não sobrevive por muito tempo e nem com toda força bruta que empregue. Quantos impérios e reinos foram varridos da história devido a sua crueldade e até por disputas internas de suas classes dominantes e ambiciosas? Assírios, babilônios, romanos, vikings e mongóis, só para citar alguns. Ainda temos o exemplo das colônias norteamericanas, latino americanas e africanas que não se dobraram totalmente diante da opressão. Bandidos tomam conta de um lugar quando o governo se faz ausente ou esta desmoralizado diante da sociedade, mas a população não quer ficar refém da ditadura de matinais perigosos, que decidem a seu bel-prazer quem vive e quem morre. Bandidos que torturam e nem impiedosamente e sem compaixão, com requintes de crueldade.
O mal só existe porque damos força e oportunidade para que ele prospere, e nem adianta depois culpar a Deus, ao governo, a sua professores primária, ao valentão que roubava seu lanche ou quem mais você imaginar. Nós somos os responsáveis pelo mal ainda existir em nossa sociedade. Antes de extirpar o mal da sociedade, precisamos eliminá-lo de vez de nossos corações e de nossas ações. Só então ele perderá poder porque não será mais alimentado com energias negativas provenientes de raivas guardadas, invejas, desejos de vingança, ignorâncias e teimosias.
Não se deve odiar outra pessoa, por pior que sejam as atitudes dela. Deve-se punir as atitudes que prejudicam pra pessoas, mas nunca o ser humano em si. Tem pessoas que merecem ficar presas, para terem tempo de as arrependerem e por oferecerem risco a outras pessoas e até a elas mesmas.
Viver para o bem não é nenhuma fantasia, delírio ou utopia, é apenas decidir qual realidade queremos enxergar. Quem só tem atenção outra o mal, vai ver o mal espreitando em cada esquina e em cada pessoa. Mas quem procura ver sempre o bem e acredita piamente nisso, poderá até ser testado, mas não sucumbirá diante da primeira provação e, talvez, nem precise sofrer indefinidamente para ser testado.
Sempre veja o bem e o lado bom de tudo, e o bem sempre se apresentará poderá você das formas mais surpreendentes que você nem mesmo possa imaginar.

terça-feira, 12 de setembro de 2017

Limitações da psicologia e da espiritualidade

Quais as limitações da psicologia e da espiritualidade? Quais seus pontos s fortes e pontos fracos?
No que tange a psicologia e espiritualidade, penso que se trabalharem em conjunto os resultados serão melhores do que se trabalhados separadamente e forem vistas como soluções antagônicas entre si. Vejo elas como complementares entre si, e não há menor necessidade de competição, pois trabalham em áreas diferentes do conhecimento humano e que tratam de assuntos de natureza completamente  diferentes entre si.
A psicologia é uma ciência social e como tal, tem que seguir procedimentos específicos que façam psicólogos profissionais diferentes chegarem a conclusões semelhantes, em qualquer parte do mundo e em qualquer época, se aplicados os mesmos métodos. Como ciência, deve ser mecanismos de medição para poder avaliar o grau de dificuldade de solução do problema para ser possível estabelecer um diagnóstico e assim poder auferir periodicamente a evolução da eficiência do tratamento. Embora a psicologia tenha na intuição e sensibilidade do psicólogo fermentas de auxílio no tratamento, mas isso deve ser evitado, pois já tornariam as conclusões mais subjetivas do que já são e as experiências pessoais do próprio psicólogo poderiam interferir demasiadamente nas análises.
Por este motivo, o psicólogo não pode ter envolvimento emocional com o paciente, pois as consequências poderiam ser deveras perigosas para todos os envolvidos. O paciente poderia interpretar que estaria havendo algum tipo de romance entre ele e o profissional e, quando percebesse que não haveria reciprocidade de sentimentos, sua frustração poderia leva-lo a entrar em profunda depressão devido a um elevado sentimento de rejeição ou ter atitudes violentas consigo ou com terceiros.
A função do psicólogo é avaliar a origem dos distúrbios e buscar meios de resolver os problemas de comportamento e relacionamento do paciente, deixando a assistência emocional a cargo da família de cada um. Mas se o problema for de ordem clínica que exijam prescrição de medicamentos, entrará em cena a figura do médico psiquiatra.
Em casos mais graves dos problemas psicológicos, há necessidade da intervenção do médico psiquiátrico, que fará avaliações e prescrever medicamentos para resolver ou atenuar os efeitos dos distúrbios mentais.
Problemas mentais surgem quando o cérebro não tem capacidade de produzir substâncias, em sua maioria hormônios, para o bom funcionamento das faculdades mentais. Essa deficiência no funcionamento das atividades cerebrais provocam no paciente: distúrbios mentais, dificuldade de separar ficção de realidade, alterações grandes e violentas de humor, e depressão; estes distúrbios podem gerar também quadros mais graves como esquizofrenia ou psicose, só para citar alguns. Para minimizar esses problemas, os medicamentos são prescritos para suprir a deficiência da produção natural dos hormônios que regulam o cérebro e o comportamento humanos. 
A mente humana é inquieta e curiosa por natureza. Até mesmo quem já conquistou toda estabilidade financeira, goza de perfeita saúde física e mental, esta bem em seus relacionamentos, ainda assim permanece insatisfeito, como se houvesse algo lhe faltando, uma angústia que não sabe explicar o motivo. Alguns tentam solucionar essa carência através de prazeres dos meios diversos tipos, realizações profissionais, ações humanitárias ou estudos diversos. Outros voltam aos atenção para a espiritualidade em busca de respostas.
Já a espiritualidade esta no campo da fé e do abstrato total, como tal, ainda não existem aparelhos e nem métodos científicos que comprovem sua eficiência e, sequer, sua existência. Para uma pessoa religiosa ou espiritualista, a ciência nem os métodos científicos não ordem alcançar todas as dimensões da existência, que vão além deste plano físico. Esta dimensão material não tem capacidade de provar a existência de um plano dimensional superior e nem a existência de consciências e modos de vida que não dependem de nada material para existir.
A alma seria a energia que comanda a matéria , os pensamentos e o corpo. Sem alma não haveria vida em nenhum aspecto. A alma é, em suma, a vida. Para alguns, ela é uma forma de energia e, como toda energia, ela não pode de destruída. Deus seria a consciência suprema que dá sentido sentido a vida. Ele seria o Criador de tudo e de todos, está em todos os lugares e é tudo o que existe e podemos perceber. Afinal, o que é a realidade além de uma interpretação mental do cérebro humano?
Deus é a consciência mais pura e poderosa existente em todo o Universo, no qual as limitações do cérebro humano é incapaz e imaginar a dimensão deste Todo. Tendemos a representar Deus como um ser humano de proporções gigantescas, mas qualquer representação mental que façamos dele, seja alguma figura descrita brevemente ou através de imagens, não estará nem perto da verdade do Todo-poderoso.
O cérebro humano só consegue entender o mundo a sua volta se representá-lo de alguma maneira. Mas como representar algo infinito que não tem uma forma definida e conhecida?
Pois bem, para uma pessoa espiritualista, a alma é imortal e pode ser classificada em boa ou má. Às nossas almas esta reservado uma espécie de paraíso, onde não haverá mais mortes ou sofrimento de espécie alguma. Todas a religiões e crenças descrevem o mundo espiritual de forma semelhante.
Disputa por poder fizeram com que as religiões e crenças fossem divididas entre si, assim como a ciência foi perseguida por colocar em dúvida o determinismo da vontade de Deus, de acordo com a visão limitada dos religiosos da época. Com o fortalecimento da cidades-estados e posteriormente a criação dos países e impérios, a visão religiosa do substituída pela visão pragmática do mercantilismo: fortalecer e apoiar tudo que possa gerar lucro. E assim a ciência passou a ser, de mera coadjuvante, a atriz principal no novo cenário, financiada por grandes empresários e corporações financeiras. A espiritualidade passou a ser o consolo das classes menos favorecidas que passaram a depositar todas as suas esperanças numa vida eterna após a morte.
Mais recentemente, estão havendo movimentos de reconciliação entre a ciência e a espiritualidade, onde cada uma respeita o campo de atuação da outra para tornar a vida do ser humano mais plena e cria de sentido. É um movimento que estes apenas no início e enfrenta resistência dos grandes grupos econômicos e das classes dominantes, além de setores religiosos temerosos em perder parcela de poder conquistada ao longo do tempo, assim como enfrenta a resistência de pessoas que são simplesmente acomodadas e que temem qualquer tipo de mudança que possa questionar sua visão limitada de compreensão da realidade.

segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Nas mãos de Deus

Houve um tempo recente em que a figura de Deus era meramente ilustrativa. Pensar na existência de um Deus que rege a vida das pessoas parecia algo do passado, tipo época medieval. A ciência e o desenvolvimento de técnicas cada vez mais modernas tornavam o se humano um criador supremo. O planeta há estava totalmente dominado. As grandes guerras e a ameaça de guerras nucleares apocalípticas já tinha chegado ao fim; com da União Soviética, o mundo rendia-se ao capitalismo, ao consumismo e aos prazeres mundanos. A ciência e aparelhos tecnológicos já dominavam todas as ciências e não tinha doença para a qual não existisse cura ou iminência de cura, assim como o número de médicos e hospitais era cada vez maior, a distribuição de medicamentos havia se implantado aqui no Brasil; além da dos rápido crescimento da rede credenciada abrangida pelos planos de saúde. Do ponto de vista político-social, a democracia havia se instalado de vez, com um governo liderado por um ex-operário no cargo máximo da nação, com programas de distribuição de renda.
O sexo liberado, as pessoas tendo relações sexuais a vontade, já que as doenças sexuais haviam sido extintas ou sob controle (pelo menos foi isso que a mídia fez as pessoas acreditarem). Então foi a vez de liberar de uma só vez o desejo por igualdade. É justo que ninguém seja massacrado devido a sua opção sexual, mas receber incentivos posta se tornar aquilo que nem sabe e realmente quer é outra situação. O ser humano e o adolescente é curioso por natureza, com estes liberação sexual, qualquer um que tente reprimir esta sodomia passou a ser visto como ultrapassado e tirano, podendo até responder judicialmente e tentar proibir seus filhos de fazerem o que bem entenderem com seus próprios corpos. Como o Estado poderia pagar pelos estudos e manutenção do modo de vida do cidadão, este Estado passou assumir o lugar dos pais na orientação das novas gerações.
Até Europa quis fazer o "mea culpa" e abraçar todos os povos do mundo, abrindo suas fronteiras, recebendo povos de culturas diversas, especialmente os muçulmanos, cultura com a qual tem dívidas milenares. Para pagar essas dívidas morais, passou a receber qualquer um deles em seu território, assim como começou a interferir na política interna de cada um desses países, derrubando ditadores e regimes acusados de violar os direitos humanos das minorias, tudo isso com o apoio explícito dos Estados Unidos.
Definitivamente, Deus estava morto, era desnecessário na vida de cada um dos cidadãos, o Estado e as ciências haviam vencido. O tempo passou e as obras do ser humano rapidamente mostraram-se incapazes de solucionar todos os problemas da vida moderna.
A liberação sexual e a busca por uma vida só de prazeres mostrou-se inviável. Embora muitas pessoa ainda não tenham percebido, aquele mundo de faz-de-conta ruiu. A doenças sexualmente transmissíveis - DSTs (quem antigamente eram conhecidas por doenças venéreas) - ainda existem e fazem muitas vítimas todos os anos. Isso sem falar noite médicos despreparados que só sabem ler exames e não conversam mais com seus pacientes, até mesmo pela cota diária a se comprida. Já virou jargão um médico definir uma doença indefinida como virose.
Não se vive só de prazer sem consequências, tudo tem um preço.
Uma vida de prazeres irresponsáveis criou uma geração vazia de propósitos, pois nenhum prazer dura para sempre nesta dimensão, um dos a conta chega e pode ser deveras altíssima. Essa geração vazia fica propensa ao usado de bebidas alcoólicas cada vez mais cedo, drogas pesadas e ideologias violentas e radicais, como neonazismo e grupos terroristas como o ISIS e Al Qaeda, além do envolvimento
A interferência maciça dos europeus e norte-americanos nas questões regionais dos países islâmicos desencadeou guerras civis e uma legião de refugiados que estão invadindo a Europa por todas as fronteiras, implantando sua cultura e sua religião, com passividade depois governos e da sociedade, em detrimento ao cristianismo. Hoje em dia os, países assumiram uma postura de estado laico, ou seja, sem religião. Isso exibir símbolos cristãos em repartições e até em alguns locais públicos é visto como uma afronta as outras crenças. Mas estes mesmos islâmicos fazem todos os rituais de sua crença e estes mesmos estados laicos veem nas manifestações religiosas deles tolerância a todas a religiões, embora eles mesmos não tenham tanta tolerância com a crença alheia.
Além disso, esse excesso de tolerância e combate aos ditadores de países do Oriente Médio serviu de motivação para a criação de vários grupos terroristas e, dentre eles, o mais terrível de todos atualmente, o Estado Islâmico ou ISIS. Um grupo cruel que vem ganhando simpatizantes em vários países, até mesmo entre os europeus, quem vêem nele um foco de resistência ao imperialismo ocidental.
E o sonho do brasileiro acomodado, de viver às custas de um Estado assistencialista também acabou. O governo brasileiro está quebrado e ainda quebrou a maior estatal que bancava todos esses sonhos delirantes; e quebrou também o Banco Nacional de Desenvolvimento Social - BNDS, que tomava dinheiro nos bancos a juros de mercado e emprestava a empresas particulares e até governos de outros países a juros reduzidos, tudo isso pago pelos contribuintes brasileiros. O pre-sal mostrou-se economicamente inviável e a ilusão de bancar todos os desejos de todos.
Talvez agora a humanidade esteja mais propensa a aceitar Deus como indispensável em suas vidas e amarem-No. Deus não é um gênio da lâmpada que existe só para atender aos pedidos de desesperados. Deus não existe para nos servir, somos nós é quem existimos para adorá-lo. Se Ele nos atende em algo não é porque merecermos, mas por misericórdia Dele. Ele não precisa de nós, mas por algum motivo Ele nos criou e nos ama e só quer nosso bem. Gratidão é o mínimo que deveríamos ter por Ele. Uma vida sem Deus não tem propósito, assim como uma vida sem amor não há razão de existir.

quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Remorso

"E outro de seus discípulos lhe disse: Senhor, permite-me que primeiramente vá sepultar meu pai.
Jesus, porém, disse-lhe: Segue-me, e deixa os mortos sepultar os seus mortos."
Mateus 8:21,22
A cultura ocidental é focada no sofrimento quando o assunto é a morte. Não costumamos nem falar essas palavra para não atrair infortúnio para próximo a nós. Ao mesmo tempo que adoramos a Jesus Cristo e desejamos a vida eterna, fujamos apavorados ao menor sinal da aproximação da dita cuja.
Na maioria dos países asiáticos orientais, não se encara a morte com este pesar característico do Ocidente. Lá festejasse para que a alma do falecido vá alegre para junto de seus deuses. Os familiares acreditam que quem cumpre todos os preceitos ou mandamentos de cada crença, já terá conquistado seu lugar em seu respectivo paraíso.
Os ocidentais espelham-se muito na morte dolorosa de Jesus Cristo, então a morte é vista como uma inimiga a ser vencida. A morte não é amiga e nem inimiga de ninguém, é o nome que damos à derradeira separação de alma e do corpo.
Mas talvez a questão não seja espiritual e sim psicológica. Os ocidentais sempre se viram como um povo civilizado e quem não era parte de algum grande reino era visto como povo bárbaro. Isso se consolidou nos em tempos do império romano em diante. Ou seja, demonstrar sentimentos não era bem visto se não fosse socialmente preestabelecido. Se alguém tivesse algo que não concordasse de seus pais teria que aceitar e pronto, sem questionar. Não que no Oriente dos diferente, mas os costumes e divindades eram diferentes e tinham outros conceitos diferentes do Ocidente.
Facilmente as pessoas confundem obediência com submissão. Um filho revoltado com seus pais tendem a transformar essa raiva guardada em rancor que os persegue pela vida inteira, gerando consequências em seus relacionamentos conjugais e familiares. Tantas raiva contida sem ser liberada gera desequilíbrios: Ao mesmo tempo em que aprendemos que os pais só quem o nosso bem, sentimo-nos culpados por lhes desejar mal devido a questões mal resolvidas no passado.
Então um desses pais morre e tudo aquilo que deveria ter sido dito não foi, e a chance de expressar o que guardou-ser durante muito tempo é enterrada junto com o corpo já inerte para sempre. O filho que não ajudou seus pais quando poderia fica com remorso por perceber que deixou de viver e perdoar por questões agora sem importância e a angústia vai persegui-lo como um fantasma pelo resto de sua vida.
Quem quiser que fique se debulhando em lágrimas por quem já faleceu, a dor da saudade fica, mas as lembranças dos bons momentos servem para consular e acalmar um coração aflito. Mas se o rancor impediu só vivente aproveitar os momentos em que o falecido ainda estava vivo, então este vivente terá muito o que lamentar e não há palavras que concorrem um coração arrependido que não aproveitou cada oportunidade de reconciliação que a vida lhe deu.
Não adianta chorar depois que alguém parte desta existência. A oportunidade é agora e o dia é hoje. Não deixe para amanhã o que pode fazer hoje. Se alguma coisa te magoa, expresse na primeira oportunidade que tiver, ninguém sabe, além de Deus, ser haverá uma próxima oportunidade. Faça o bem em cada momento. Viva cada dia como se fosse o último. Não deixe nenhuma questão pendente e não adie nada que seja irreparável.
"Concilia-te depressa com o teu adversário, enquanto estás no caminho com ele, para que não aconteça que o adversário te entregue ao juiz, e o juiz te entregue ao oficial, e te encerrem na prisão.
Em verdade te digo que de maneira nenhuma sairás dali enquanto não pagares o último ceitil."
Mateus 5:25,26

domingo, 3 de setembro de 2017

Apocalipse?

"E, estando assentado no Monte das Oliveiras, chegaram-se a ele os seus discípulos em particular, dizendo: Dize-nos, quando serão essas coisas, e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo?"
Mateus 24:3
Em tempos de crise, logo surgem os profetas do Apocalipse pregando o fim do mundo. Isso ocorre desde o início do cristianismo. O que Cristo descreveu já ocorreu e continua ocorrendo. A Bíblia é um livro complexo, escrito pior vários autores e em diversos momentos da longa história do povo hebreu. O Novo Testamento foi escrito em um momento que os judeus estavam sob o domínio de Roma. Jesus já previa como seria a diáspora (ou dispersão do povo judeu por volta do ano 70 D.C.). Mas também serve para ilustrar o fim de cada um dos períodos da história da humanidade boa últimos dois milênios.
Para os europeus, a Peste Negra, que ocorreu por ciúmes do século XIV e dizimou cerca de um terço da população, e mais tarde nas guerras napoleônicas, nas Primeira e Segunda Guerra Mundiais, gerando mortes em números nunca antes imaginados, devastações de plantações, redução da atividade econômica, fome, desemprego e violência sem igual. 
Podemos citar ainda a tensão da Guerra Fria entre os Estados Unidos a a extinta União Soviética, com o perigo de uma guerra nuclear que extinguiria a humanidade em pouco tempo, ficando o planeta inóspito para a maior parte da vida existente.
Todos esses fatos descritos foram vistos como o fim da humanidade. E de certa forma isso pode ter ocorrido. A mentalidade das pessoas muda a cada fato traumático. O problema é que as pessoas parecem ter memória curta e poucas décadas depois parecem ficar entediadas com uma os paz prolongada e começam a procurar nos motivos para entrarem em conflito novamente. A impressão que se tem é que existe uma bipolaridade entre períodos de paz e de guerra, construção e destruição, tolerância e radicalismo.
E como Jesus disse: "Ainda não será o fim". Mas são nesses períodos que a humanidade se lembra de invocar o nome de Deus. Não haveria necessidade de passarmos por tudo isso se a memória das pessoas não fosse tão fraca.
Confiar nos governos, esperando que eles tragam a paz da justiça social é um sonho de muitas pessoas, assim como apoiar governos assistencialistas que prometem abrigo, segurança, saúde, educação e alimentação para as parcelas mais pobres da população, é um erro muito comum e que costumam gerar governos autoritários e belicistas, que veem em algum tipo de inimigo a oportunidade de unir suas populações e eleitores ávidos por mudanças.
Já deveria ter ficado provado, ao longo do tempo, que a paz não está com os governos, mas nas atitudes individuais de cada pessoa que, unidas a outras com os mesmos propósitos, terão força para alcançar qualquer mudança.
Como diria Charles Chaplin: "A multidão é um monstro sem cabeça". É forte e poderoso, mas não sabe se conduzir e as deixa levar por qualquer um que prometa que ele terá o que desejar sem fazer esforço.
Neste período de incertezas que estamos vivendo neste momento, o radicalismo pode novamente se acentuar, com as pessoas assumindo posições extremistas. Mas também existe uma parcela mais consciente da humanidade que aproveita este momento para reconciliar-se com Deus, fazendo as vontades Dele e repensando a própria vida e atitudes.
"Quanto ao dia e à hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão somente o Pai".
Mateus 36:24

sábado, 2 de setembro de 2017

Provações da vida

Nem sempre os acontecimentos ocorrem como planejamos. Quando isso ocorre, costumamos agir conforme nossa natureza e revelamos o que temos de mais primitivo. É a natureza humana em seu estado bruto, em todos os sentidos da palavra.
Também podem acontecer situações que saem do nosso controle e parecem que só servem para nos provocar. Por mais precaução e preparação que alguém possa ter, a vida testa as pessoas em seus pontos mais vulneráveis. Não adianta querer se antecipar e aparar todas as arestas, alguma coisa vai acontecer para te tirar do serio. As dinâmicas de grupo que são realizadas pelas entrevistas de emprego tem essa finalidade, fazer o candidato revelar sua verdadeira essência, através de atividades que estimulam ele revelar-se, e mesmo que ele tende disfarçar e fingir ser quem não é, sei próprio comportamento o denunciará.
Não adianta tentar fugir de cada teste de vida, você pode fugir mas não pode as esconder. A vida te testará de várias formas para mostrar do que você é feito.
Você tem na vida tido aquilo que precisa para se tornar uma pessoa melhor: as doenças, os problemas familiares e financeiros, os casos de violência, os sofrimentos que você teve e ainda tem, você precisa de tido isso para se tornar uma pessoa melhor. Você não precisaria passar por nenhum sofrimento se não fosse tão descrente e arrogante. Acreditar que a vida se encerra com o óbito de cada um é um dos grandes erros que você pode cometer. O fato de alguém ser descrente no poder de Deus não muda a realidade e nem as consequências de cada atitude.
Enfrente cada desafio, ele é mais uma prova da misericórdia de Deus.