sábado, 20 de janeiro de 2018

"Nenhum servo pode servir a dois senhores: ou há de odiar a um e amar o outro, ou há de aderir a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e ao dinheiro."
Lucas 16:13
Qual é seu verdadeiro Deus? Embora tenhamos apreendido desde cedo na tradição judaico-cristã, existe apenas um Deus. Mas na prática, não é isso que é praticado diariamente pelas pessoas ao longo da História. Cada pessoa se apega a uma crença como se ela pudesse sustenta-la em qualquer situação.
Tem pessoas que valorizam ao deus-saúde, outras ao deus-dinheiro, podemos citar também o deus-emprego estável, deus-aposentadoria, ao deus-beleza da juventude, entre tantos deuses venerados conscientemente ou inconscientemente por cada pessoa.
Isso fica mais evidente depois que a pessoa conquista tudo que sempre desejou e se manifesta mais claramente na velhice, após a aposentadoria. Muitas pessoas adiam suas decisões argumentando que vão começar a viver depois que conquistarem algo. Para uns, a conquista é um diploma, para outros seria uma relação amorosa, podemos citar o emprego ideal, a compra de uma casa ou veículo, emagrecer, e outras tantas prioridades que as pessoas tendem a estabelecer em suas vidas.
Mas o que se percebe na prática, é que todas essas conquistas não significam nada se esta pessoa for acometida de uma doença ou morte súbita. Tantas pessoas que fazem planos de começar a viver depois que se aposentarem, mas adoecem gravemente ou simplesmente falecem sem nunca tem vivido de fato.
Que vive com medo de perder algo, é porque de fato nunca conquistou e sabe que não terá enquanto ficar com medo da perda em seu coração. Podemos estar de posse de algo mas que, em nosso íntimo, sabemos que não nos pertence. Devemos viver a cada dia sem nos preocupar em conquistar algo ou alguém, o que tiver de ser nosso, nos será dado e ninguém os tirará de nós.

sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

As doenças, o corpo físico e o espiritual

Cada cabeça é um mundo e um mistério. Cada um pensa como acredita ser certo. Existem situações que, embora seja socialmente aceitas, não condiz, necessariamente, com a realidade.
No caso das doenças: a sociedade considera que devemos ser solidários ao doente, e está certa neste ponto. Mas a forma de demonstrar essa solidariedade é que pode estar distorcida. Devemos fazer de todo o possível para evitar o sofrimento de nossos semelhantes ou, pelo menos, atenua-lo. Mas considero que a doença seja decorrente de nossos próprios erros que nos afastam de Deus e, conseqüentemente, afastam nossa alma de nosso corpo, abrindo brechas para toda espécie de mazelas.
Considero que não ajudamos alguém reforçando a ideia da doença. Mas dando-lhe motivos para pensar no que vai fazer  quando voltar a ter saúde. Nem mesmo o doente que viver em um quadro depressivo de doenças e tristeza.
Não importa com o que acontece ao corpo, para isso existem médicos formados e especialistas em suas áreas e hospitais equipados. O que precisamos fazer é motivar a pessoas para que elas tenham motivos para continuarem a querer viver.
Mas devemos ter em mente que o corpo é de matéria física e está sujeito a desgastes. Não há como impedir o envelhecimento e degeneração das células, podemos apenas retardar esse processo através de hábitos saudáveis, tais como alimentação, exercícios físicos, sentimentos positivos e boas relações familiares e de amizade.
Aquilo que mais tememos é o que vai nos perseguir sem descanso. Então concentrarmos no problema não trará solução. Estamos neste mundo de passagem e enquanto houver um sopro de vida temos que valoriza-lo é mais um momento que temos a oportunidade de nos tornamos cada vez melhores para sermos merecedores das promessas de Jesus Cristo.