domingo, 18 de agosto de 2013

A fé nos dias de hoje

Dizer que se tem fé nos dias de hoje é fácil, ainda mais com o crescimento exponencial de igrejas evangélicas das últimas décadas e com a quantidade de leis que existem no Brasil condenando a discriminação e reforçando a tolerância religiosa. Ter o comportamento exemplar condizente com a fé é que é o verdadeiro desafio, ainda mais para um homem que estiver em um ambiente de baixo nível cultural onde qualquer atitude é logo associada a sexualidade ou sanidade mental. A sociedade ainda tem alguma tolerância com a mulher que quer se manter pura ou é recatada, as com o homem a pressão social para errar é muito grande: ou ele cai na farra ou é logo discriminado. Antigamente, logo no início da cristandade, qualquer um que professasse sua fé em Jesus Cristo era perseguido, martirizado das formas mais cruéis: crucificação, esquartejamento, apedrejamento e era lançado no famoso circo de leões. Hoje em dia, no Brasil, a perseguição para quem quer assumir sua fé é executada principalmente como pressão psicológica, ou seja, ser ridicularizado pelos demais do meio social que acha um absurdo alguém querer se manter puro ou reconquistar a inocência a muito perdida. Essa mesma sociedade só se lembra de invocar a Deus quando surge um caso de doença ou problema sério familiar ou com as amizades e querem dar uma palavra de conforto, tipo “Deus ajudará” ou “Deus sabe o que faz”. Assumir publicamente a fé significa estar preparado para os desafios que ela exige e que serão postos de diversas formas. Uma fé que não resiste às provações é vazia. A facilidade que se tem para pecar nos dias de hoje é imensa: bebidas alcoólicas, danças sensuais, letras de músicas de baixo nível incentivando a sexualidade e promiscuidade, entre muitas outras. Manter-se no caminho da retidão é um exercício diário de fé.

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