segunda-feira, 15 de abril de 2013

Em busca da felicidade

Percebe-se que as pessoas esforçam-se para alcançar os padrões de normalidade exigidos pela sociedade, tais como estudar, trabalhar, namorar e prosperar. Passam a juventude em busca de coisas como estas. Estar independente a partir dos trinta anos é o que se espera de todos, principalmente dos homens, que são muito cobrados por isso. Depois de alcançar esses objetivos, as cobranças passam a ser a manutenção destas conquistas. Mas para conquistar tudo isso, o preço a ser pago pode ser alto demais, gerando um vazio que aumenta cada vez mais. O prazer de estar com o outro passar a ser substituído pelo prazer de beber bebidas alcoólicas, começar pela famosa “cervejinha”. O vazio existencial é grande e quase uma denúncia da pessoa ter desperdiçado sua vida em busca de coisas materiais. Na hora de uma necessidade real em que é preciso muita força interior, como um grave problema familiar com drogas ou óbito de um ente querido é que esta força torna-se fundamental para que cada um consiga superar grandes desafios. O que parecia ser bobagem e uma chatice passa a ser fundamental. Contudo, para alcançar a sabedoria e a busca pela verdade exige renúncias: talvez a pessoa que a procure nuca venha a experimentar os prazeres mundanos que tanto desejou, ou talvez os experimente depois de muito tempo, já quase esquecidos. Mas o que é esta espera diante do prazer de sentir uma profunda paz interior, o prazer de estar consigo mesmo e a certeza de onde quer chegar? Prosperidade, conforto material e sucesso são coisas boas de alcançar em vida e com saúde para desfrutá-los, desde que sirvam a um propósito maior do que só ao prazer individual. Que pelo menos sirva de exemplo para que outras pessoas saibam que vale a pena lutar diante das diversidades. Quando sentimos que algo é realmente nosso não existe o medo de perder as conquistar a qualquer momento.

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