domingo, 16 de setembro de 2018

O INFINITO - parte II
Autor: João Luiz
O cérebro humano só consegue compreender objetos que se encaixem na terceira dimensão, com altura, largura e comprimento. Para o ser humano, tudo tem que ter um começo, meio e fim. Assim como o tempo é composto de um passado, presente e futuro.
Para complicar ainda mais nossa compreensão da totalidade, ainda vivemos em uma sociedade que estabelece regras para tudo, desde relações até nas crenças pessoais de cada um. Qualquer um que saia do padrão estabelecido, pode ser considerado um perigo a falsa sensação se segurança que impera em algumas momentos. Mas basta uma pequena mudança climática ou econômica para toda a sensação de segurança ruir por terra, e com ela todos os conceitos preestabelecidos.
Você já parou para pensar como é a aparência de Deus? Deus é homem? E Deus tem gênero sexual? Qual s altura de Deus? Como será o trono Dele, será que é feito de nuvens? Será que Ele pisa nas nuvens? Qual será o tamanho dos pés Dele? Será que o Reino dele está aonde nossa visão alcança, logo acima das nuvens? Será que ele fala com a boca? E como será a boca Dele?
Essas perguntas parecem óbvias mas não tem resposta como pensamos. Deus não deve ter olhos com pálpebras que se abrem e fecham para lubrificar a córnea, assim como não deve ter dentes para mastigar, já que Ele não precisa comer. Não deve ter língua para pronunciar as palavras para que entendamos claramente sua dicção. Não deve ter mãos como conhecermos porque isso implicaria em ter braço , caixa torácica, pescoço e demais membros humanóides.
Ser a semelhança de Deus não significa que Ele tenha que de parecer conosco, mas nós que devamos parecer com Ele, de alguma forma.
Não espere que Deus fale com você com palavras textuais e de forma clara. Deus não fala com nossa razão e sim com nosso coração, que é a ligação da matéria com o mundo espiritual.
Deus nos fala através de sensações, manifestadas através da intuição. Nem sempre as mensagens que recebemos são agradáveis, mas nem por isso devem ser ignoradas.
Devemos reconhecer nossa pequenez diante de Deus e de suas criações e estarmos abertos as suas mensagens, sem estabelecer regras, quando e como Ele deve se comunicar.

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