quarta-feira, 2 de março de 2016

Confiar no coração?

Dizem que não devemos confiar em nosso coração porque ele é traiçoeiro. Esta é uma interpretação errada das palavras. O correto é dizer: Não devemos confiar em nossas vontades. Já percebeu como nossas vontades nos atraem para fazer bobagens que não nos acrescentam nada de bom? O vício e atitudes raivosas são grandes exemplos disso. Não é nosso coração que nos arrasta ao adultério e à bebedeira, são nossas vontades. E como você se sente depois que satisfaz elas? Garanto que a satisfação é momentânea, e depois de satisfeita você se pergunta: Por que mesmo que fiz isso? Por que eu disse tamanha barbaridade? Nessas horas fica uma vontade, quase uma voz gritando dentro de nos para fazemos algo que já fizemos antes e teve resultados ruins, mas se derivados nos levar pelas vontades fazemos o que os impulsos mandam e depois vem o arrependimento. O momento de raiva pode servir de desculpa, mas se você não admite que está errado em continuar nesse caminho, cada vez que passar por uma situação assim vai fazer a mesma tolice. Com o vício não é diferente. O pior é que depois seguimos esse impulso quase irresistível e saciamos esse desejo descontrolado, parece que não fizermos nada, e a sensação é de um grande vazio

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