sexta-feira, 15 de julho de 2016

AUTOAJUDA COMO NEGÓCIO

Por que a autoajuda não funciona como negócio lucrativo e por que as pessoas tem tanta resistência em pagar por aconselhamentos? Não funciona por vários motivos: 1) O conceito ficou desgastado devido a vários palestrantes fazerem do tema uma fonte de renda lucrativa apenas dando palpites que eram cobrados como se tivessem sido estudos com seriedade. 2) As pessoas gostam de fórmulas prontas pra tudo. Estragam suas vidas com pensamentos e atitudes erradas e depois querem uma solução mágica que resolva tudo para continuarem a cometerem os mesmos erros de sempre. Ou sejam, não quem amadurecer e descobrirem que tem que arcar com as consequências dos próprios atos. 3) O assunto deveria ser tratado como uma caridade e, como tal, não poderia ser cobrado algum valor financeiro pela assistência dada. O assunto deveria ser tratado como uma caridade e, como tal, não poderia ser cobrado algum valor financeiro pela assistência dada. Como diz no Evangelho de Mateus 10:8 "Curai os enfermos, ressuscitai os mortos, limpai os leprosos, expeli os demônios; de graça recebestes, de graça dai." Estes são alguns dos motivos que o tema passou a ser ridicularizado e rejeitado pela maioria das pessoas. Isso não quer dizer que ensinar as pessoas a serem mais responsáveis e tem maturidade em suas ações tenha deixado de ter importância, mas a abordagem deve ser outra e sem motivos obscuros. As pessoas cultivam precisando de uma direção, e tratar de algum assunto na presença de outras pessoas é muito mais enriquecedor do que na individualidade, mas para que as pessoas se interessem e compareçam a um encontro ou cursos destes ele tem que oferecer mais do que lições de moral. Ele tem que oferecer a possibilidade de ser aplicado de forma mais imediata possível e no âmbito profissional. Foi por isso que idealizei o CBE - Cursos Básicos Empresariais. É um projeto que desenvolvi a dois atrás e foi bem aceito pelo mercado, mas o que faltou para eu levá-lo adiante e ter sucesso foi minha incapacidade de acreditar em mim e no meu projeto. Eu imaginei que ele não era bom, pois se fosse, alguém teria pensado antes. Daí eu deixei o entusiasmo se perder e também ouvi conselhos de pessoas erradas que duvidaram da grandeza deste projeto. Levei anos para entender que é uma grande ideia que não pode se perder com o tempo. Quando Deus nos da um talento temos a obrigação de usufruir dele. O diferencial deste curso é que ele é um misto de profissionalização e autoajuda. A profissionalização se dá através do conteúdo programático, mas a assimilação do conteúdo se dá de forma mais eficiente através de conceitos de autoajuda, que trabalha a autoestima para melhor absorção do conteúdo programático. Pela parte da autoajuda o curso deveria ser gratuito, mas não deve ser pelos seguintes motivos: a) O que é gratuito não é valorizado nem levado a serio, na maioria das vezes; b) Reunir pessoas em um ambiente tem custos; c) Aulas individuais não tem o mesmo impacto de força que aprendizado em grupo, ainda mais se tratando da metodologia aplicada, que estimula o debate, o desenvolvimento0 e afirmação de ideias; d) A parte profissionalizante pode ser perfeitamente cobrada devido a qualidade do seu conteúdo.

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