sábado, 18 de agosto de 2018

FAROL - parte II
Autor: João Luiz
Assim como um farol servia como uma referência para os navegantes em noites escuras e tempestuosas, assim podemos ser para nossos semelhantes. A imagem do farol que era apenas uma estrutura para abrigar a luz que servia como um guia, assim somos nós nesta existência: O ser humano nada mais é um receptáculo para abrigar a centelha divina neste mundo, que é  a alma.
Assim como a luz de um farol pode ser vista por todos os tipos de embarcações tanto boas como más, a luz divina no ser humano também pode ser sentida por todo de energia, seja ela do bem ou do mal.
Mas a luz não deve deixar de brilhar por causa da existência das trevas. Pelo contrário, deve brilhar cada vez mais. Quem pratica a maldade pode parecer forte por causa da capacidade de destruição que causa, contudo é uma pessoa fraca tentando esconder suas fragilidades em um manto de "força" destruidora. Mas essa mesma pessoa de atitudes reprováveis, sente necessidade de se amparada e guiada por pessoas de confiança, já que o meio que ela freqüenta é composto por uma densa atmosfera de desconfiança.
O ambiente em que uma pessoa iluminada está normalmente é adverso à sua natureza, mas assim como não faria sentido existir um farol apenas onde há segurança em um ambiente ameno.
 

Nenhum comentário: