sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Trechos do livro A MATRIZ DIVINA

Do livro A MATRIZ DIVINA Para vivermos em sociedade, muitas vezes somos obrigados a sufocar sentimentos e renunciar a nós mesmos. Quando encontramos alguém que nos faz lembrar disto que perdemos, nos sentimos bem e queremos ficar próximos a esta pessoa. A essência destes pessoas nos faz lembrar do que renunciamos em nome do convívio social. Podemos até nos sentir irresistivelmente atraídos por esta pessoa até descobrirmos que o que nos atrai nela temos em nós mesmos, estando apenas adormecidos. Mas só descobrir esta essência em nós mesmos, o interesse pela outra pessoa se esfria, já nos sentimos completos em nós mesmos. Esse encontro pode durar apenas algumas instantes ou durar mais tempo, mas o importante é que quando ele ocorre devemos aproveitar a ocasião para nos conhecermos mais e reencontrar a parte de deixamos que renunciamos ou abandonamos pelos mais diversos motivos. Não se deve confundir esse encontro como uma dependência do outro, mas é uma atração irresistível tanto para você como para a outra parte. Isso é importante, pois tem pessoas que acreditam que encontraram uma grande paixão ou um grande amor em sua vida. Daí se dedicam, se entregam e quando se decepcionam não entendem o por que. O interesse de um pode não ser tão duradouro quanto o interesse do outro. Confundir esse encontro com uma questão de um simples romance. Vou dar um exemplo mais claro: Até recentemente, eu não entendia o porquê que pessoas profissionais na área de artes tinham tendo interesse em meus trabalhos manuais. Eu acreditava que meus trabalhos eram amadores e que nenhum artista profissional levaria meus trabalhos a sério. Mas outra minha supressa pediram que que eu fizesse uma exposição. Ocorre num caso desses que meu trabalho tem uma centelha divina de criatividade, centelha essa apagada a muito tempo do trabalho de profissionais experientes na área. Meus trabalhos servem para relembrar a alegria de criar algo novo, fora dos padrões que os próprios artistas criam. Mas esses padrões que tornam o trabalho de um artista único também o engessam. Quando encontramos essa chama que dá sentido a nossa vida, devemos aproveitar a ocasião. O momento pode ser único.

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