terça-feira, 30 de maio de 2017

Psicologia ou espiritualidade?

Existem duas linhas de pensamento ou crenças que se podem conhecer o ser humano, tanto elas encantam como também podem provocar medo indescritível em que as desconhecem. Trata-se das linhas espirituais e psicológicas. Normalmente elas são estudadas de forma separadas e considerados conhecimentos totalmente incompatíveis entre si. Quem segue uma linha de raciocínio tende a ignorar e até combater ferozmente a outra.
A psicologia é considerada uma linha racional de condução do pensamento. Tende a explicar o comportamento humano como um conjunto de experiências ao longo da vida e heranças genéticas, familiares, culturais, sociais e econômicas. Tudo tem influência no comportamento humano.
A psicologia tenta explicar, de forma racional, utilizando-se de métodos científicos, o comportamento de cada pessoa, assim como suas ações passadas, presentes e futuras. Uma análise psicológica, isenta de emoções, pode traçar uma linha que se inicia no passado da pessoa, passa pelo seu presente e pode concluir antecipadamente o comportamento deste indivíduo no futuro. Ou seja, se alguém sempre se comportou assim, a tendência desta pessoa agir desta ou daquela forma pode ser prevista sem que isso signifique algum tipo de magia. É pura ciência.
Já a espiritualidade lida com a fé em algo que não se vê e, em muitos casos, a ciência não explica. Tende a agir como um consolo de que tudo não passa de provações para que o ser humano mereça o Reino dos Céus depois de uma vida devotada às práticas de suas crenças.
Em algumas religiões ou crenças, a magia se faz presente e seu uso é amplamente utilizado, para o bem ou para o mal.
A ignorância das pessoas tende a chamar de milagre tudo de bom que elas esperam que aconteça e não compreenderem, assim como podem responsabilizar forças espirituais por tudo que acontece. Independente da linha espiritual ou religiosa que a pessoa siga, o mal tende a ser personificado na figura de um demônio, espírito maligno, obsessor, satanás, diabo, almas perdidas, Exu (erradamente confundido com um demônio), entre tantos outros.
Quando alguém responsabiliza uma força espiritual por tudo que acontece, na verdade está isentando-se de ter permitido que a situação chegasse aquele ponto.
A psicologia rejeita essa passividade que alguns religiosos tende a tratar o comportamento do ser humano, responsabilizando a forças espirituais malignas tudo que acontece ou tudo que o ser humano faz de ruim. Assim como a religiosidade crítica a frieza de estudiosos do comportamento humano que tende a simplificar o comportamento humano em simples reações químicas do cérebro e histórico familiar e social. 
Mas este conflito entre a ciência e espiritualidade tem raízes históricas e envolve, em alguns casos, uma intensa luta pelo poder, onde que mais se beneficia são os líderes envolvidos e quem mais perde é a maior parcela da sociedade, que avança sendo vítima de manipulações, tanto de um lado como de outro.
Quem controlar as emoções de alguém pode facilmente controlar essa pessoa ou mesmo uma sociedade. Líderes populistas e carismáticos podem desvirtuar sua próprios talentos e utilizar-se para benefício próprio mesmo que em detrimento do bem alheio.
Tanto a espiritualidade quanto as ciências do comportamento humano lidam com questões serias e de profundo impacto na vida das pessoas. Questões como doenças, morte e a perda de um entre querido, relações conjugais, felicidade, sucesso, prosperidade, força interior, equilíbrio emocional, esperança, sanidade mental, os diversos tipos de violência, homicídio, suicídio, sentimentos e emoções diversas. Tanto uma frente como a outra tem em seus praticantes e defensores os que são mais exaltados e tendem aqueles que são mais equilibrados.
Além do confronto entre as duas vertentes do pensamento humano, ainda tem o conflito entre os praticantes de cada corrente de pensamento entre si. Por exemplo: intolerância religiosa entre as diversas doutrinas e religiões.
Em meus textos e análises, utilizo tanto conceitos científicos e psicológicos, um completando o outro de forma harmônica e coerente. Tratar desses assuntos envolvem muita responsabilidade e os assuntos não devem ser tratados de forma tendenciosa. São assuntos que abordam o que o ser humano tem de mais precioso,o seu verdadeiro Eu, suas emoções, alegrias, esperanças, angustias, tristezas, medos e toda gama de emoções e sentimentos que alguém carregue consigo e que nem sempre consegue lidar ou mesmo suportar sozinho sem orientação.
Tenho mergulhado fundo na mente humana e feito diversos tipos de experiências para aprimorar meus dons e certificar-me de certas análises que eu tenha feito inicialmente.  Sou daqueles que acredita que o ser humano só usa uma pequena parte de seu potencial, o restante está bloqueado por fatores limitantes, tipo:
Em um momento de fragilidade alguém pode ser facilmente manipulado por pessoas mal intencionadas ou mesmo mal conduzidas por pessoas despreparadas. Quem já foi vítima desse tipo de pessoa de índole ou qualificação duvidosa tende a ficar descrente em buscar ajuda, ou pode de tornar radical em suas concepções e fechados às novas ideias.
As pessoas religiosas, em sua maioria, concordam que a fé ele montanhas. Mas quantas dessas pessoas tem o coração puro e os pensamentos livres de confusão para mover uma montanha? É semelhante uma pessoa fazer uma prova de cálculos complexos estando totalmente despreparada e desconcentrada, sua nota será péssima.
Seja psicologia ou religião, os assuntos que lidam são complexos e não basta a pessoa dizer que tem fé e saber alguns trechos de livros religiosos ou ter algum título universitário na área para poder ser classificada como uma pessoa preparada e responsável.
Dizem que a ignorância é uma bênção. De certa forma isso é verdade. Saber demais não é garantia de felicidade. Às vezes, desconhecer a verdade faz com que a pessoa viva sua vida de forma irresponsável e sem saber por que sofre, mas também sem saber o que lhe acontecerá no momento seguinte e sem saber com quem convive. Quando você começa a se instruir demais, a verdade se revela de um jeito que não tem mais volta, você vê as pessoas de forma diferente sem aquele encanto ou ilusão que tanto lhe agradavam. Os acontecimentos vão deixando de te surpreender e a previsibilidade passa a fazer parte de seu cotidiano.
Por isso não dá pra aceitar essa ideia do senso comum que passamos a vida com alguém sem conhece-la direito. As pessoas são o que são e seus comportamentos do passado e do presente lhe dizem qual será seu próximo passo.
Não existe esta história de que alguém mudou depois que casou. Na verdade, as pessoas revelam-se quando se sentem seguras. Então ela não mudou, apenas está mostrando quem realmente é. Seu parceiro (a) que quis se iludir de que tinha encontrado a pessoa ideal, normalmente por conveniência que se deixa enganar, ou porque quer conforto material, ou pela beleza estética de seu parceiro ou pela relação sexual do casal. Quando nos deixamos levar por nossas vontades, tendemos a ignorar a razão e os sentimentos que sempre nos avisam de tudo que pode acontecer.
Só mesmo um perfeito psicopata poderia manipular friamente outra pessoa sem ser descoberto com o tempo. Valorizar excessivamente a cordialidade e formalidade pode servir para esconder a verdadeira natureza de alguém. Deve-se deixar a pessoa livre para que ela se expresse espontaneamente, e até mesmo provocá-la para que ela mostre sua verdadeira natureza, sem tentar impressionar ou ser aceita. Nenhuma pessoa normal consegue disfarçar sua própria natureza por muito tempo sem começar a deixar rastros. A "máscara" vai se houver oportunidade para isso.
Mas quem decide escolher seu próprio caminho, tem que estar preparado para as consequências. As pessoas que você convive estranharão seu novo comportamento. Se for contrário aos valores da maioria deles, você será desmotivado a continuar no seu esforço de mudança. Mas para que tanto esforço para mudar, se saberá que não terá apoio de seus pares? Quem está sofrendo de alguma maneira e não vê perspectivas de melhorias, clama por mudanças; quem passa por longos períodos sentindo fome, medo da violência e da solidão, sofrendo pela falta da saúde, não aguenta mais permanecerem inertes enquanto morre após poucos todos os dias. Mas por que as pessoas precisam deixar chegar ao desespero para optarem em mudar de vida? Talvez por comodismo ou covardia prefira deixar tido como sempre esteve.
Existe uma boa forma de desmarcarar alguém que esteja tentado esconder suas verdadeiras intenções. Basta apresentá-lo a pessoas que gostam de você e nas quais você confie. Quem tiver carinho por você, não vai querer te ver sofrer e se você de oportunidade para lhe dizer o que sentem, você terá uma segunda opinião. E mais importante, quem está mal intencionado não vai querer se apresentar onde tiver pessoas de seu lado nos quais ele não tenha domínio ou influência, ele saberá que não enganará a todos por muito tempo.
Por ser de motivo, pessoas mal-intencionadas tentarão te manter afastada do seu meio social, usando como pretexto o ciúme ou dizendo que está se sentindo discriminado. Mas tudo não passa de ardis para te isolar e assim ele poder agir de forma impune e reduzindo o risco de ser descoberto. Esta descrição serve para se precaver de pessoas mal-intencionadas do ponto de vista psicológico como espiritual. O resultado será o mesmo: sofrimento para a vítima deste tipo de pessoa.

Enquanto que a maioria pessoas encaram as doenças como algo físico provocado por microorganismos vivos, acidentes, má formação durante a gestação ou mesmo feitiçaria ou inveja, eu vejo de forma mais ampla.
A doença pode se provocada por estes fatores descritos acima, mas eles são só as consequências. A causa esta na alma. O corpo é apenas um meio para manter a razão principal da vida que é garantir um passe livre da alma para a eternidade. Quando o corpo cria dificuldades para que esta ainda cresça, ela castiga esse corpo teimoso se afastando dele. Isso abre caminho para que todo tipo de energia se aproxime dele, sejam elas positivas ou negativas. Geralmente o que prevalece nesses casos são as influências negativas.
Mesmo para quem tem resistência a admitir a existência do mundo espiritual, sabe que uma pessoa de comportamento negativo não vai atrair pessoas descontraídas e de bem com a vida com atitudes grosseiras e reclamações o tempo todo. Assim é a espiritualidade, o que é negativo do tende a atrair coisas negativas, pois a energia estarão vibrando na mesma freqüência.
Minhas análises são análogas ao trabalho de um médico clínico. Este profissional analisa um problema de saúde por todos os ângulos, e não descarta nenhuma possibilidade sem que esteja respaldado por exames médicos. Eu analiso os problemas de forma ampla, analisando não si o problema em si, mas todos os fatores que levaram a pessoa aquela situação, sejam eles fatores familiares, sociais, culturais, econômicos ou mesmo psicológicos e espirituais. Tudo que fazemos deixa rastro, basta refazer os caminhos percorridos e a resposta estará lá em algum lugar, e em algum momento ela aparecerá.
Nada acontece pior acaso, tudo tem uma razão de ser. Admitir que tem problemas e reavaliar o que tem feito de certo e onde estão as falhas são o primeiro passo para encontrar a solução para os mais diversos tipos de problemas.

A ansiedade atrapalha muito a vida da gente, e está associada às nossas vontades. Nossas vontades estão relacionadas com o que queremos e não, necessariamente, ao que precisamos. E quando nossas vontades não são realizadas quando e como queremos ficamos mais ansiosos ainda e mesmo frustrados.
Nossas vontades são fruto de nosso cérebro. O cérebro pode nos enganar, o coração não. O cérebro imagina um cenário e, se não houver controle, essa imagem que pensamos torna-se realidade em nossa cabeça. Por isso, a física quântica diz que a realidade não existe, porque ela acaba sendo apenas ideias formadas em nossas cabeças e que acreditamos serem a realidade pura e simples. 
É no cérebro que se formam os medos e desejos, e toda variedade de pensamentos que nos arrastam para baixo, bem a nível básico da sobrevivência. É lá que a vaidade cria forças e nos faz sentir humilhados quando comparamos boa vidas com a dos outros e eles estão aparentemente melhores que nós.
Não é  o cérebro que deve comandar nossos pensamentos e nem nossa vida, é nossa mente orientada pelo nosso coração. Quando uma pessoa deixa seus pensamentos serem guiados pela sua mente, ela torna-se cada vez mais intuitiva. A intuição é aquele pensamento que nos dá a certeza do que devemos fazer, mesmo que ele não seja agradável para nós e nos coloque em situações que desejaríamos evitar.
Uma pessoa intuitiva é daquele tipo que tem confiança em si mesma e humildade o suficiente para admitir que pode cometer erros e não se acanha em corrigi-los o mais rápido possível e até publicamente, ser necessário. Uma pessoa guiada pelo seu coração não se importa com sua segurança pessoal ou aprovação alheia, sua prioridade é fazer o que julgar necessário, mesmo que a maioria das pessoas sejam contra. Sair da zona de conforto, fazendo tudo como sempre faz é uma forma de saber se é seu cérebro ou sua mente quem guia suas decisões.
O cérebro só se importa com a sobrevivência a nível básico, seja do indivíduo ou de sua espécie. A mente tem como prioridade a evolução do ser humano enquanto espécie pensante. Por isso o medo esta tão atrelado ao pensamento cerebral. O medo nada mais do que a tentativa desesperada de sobreviver a todo custo, seja a sobrevivência individual ou da espécie. O medo é uma reação primitiva de sobrevivência, e é por isso que conseguimos imaginar tantas coisas ruins quando estamos com medo, porque  ele é uma reação primitiva em um cérebro evoluído. É como colocar um chipanzé para dirigir um carro moderno, é essa comparação que pode ser feita quando deixamos nosso cérebro guiar nossos pensamentos: Deixar um instinto básico comandar uma máquina avançada.
Percebam que em momento algum foi mencionado que o cérebro deve ser combatido. Ele não é nosso inimigo, apenas esta fazendo o trabalho dele que é nos manter vivos. Ele é a nossa parte animal. Não devemos castigar nosso cérebro e nem nosso corpo, devemos é disciplina-lo. Não podemos ser rudes e cruéis comigo mesmo. Devemos ser amáveis e entender que todo aprendizado leva tempo para se assimilado. Devemos é evitar situações e hábitos que reforcem o domínio animal do cérebro sobre nossos pensamentos. Devemos ser carinhosos conosco mesmo e ter disciplina para não se entregar a rompantes de fúria ou do medo irracional. Como eu vi em um filme: "O perigo existe, mas o medo é fruto de nossos pensamentos", ou seja, devemos ser cautelosos, mas não deixar que o medo guie nossos passos. Quem deve conduzir nossa vida é nossa mente.

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