sábado, 1 de abril de 2017

Redenção

Parece que estamos vivendo em um pesadelo sem fim: reformas da previdência e trabalhista, estado de violência por todos os lados, famílias desestruturadas, comércio estagnado, dinheiro curto para a maioria das pessoas falta de emprego, entrega demitindo. Parece que estamos em um período de poucas expectativas promissoras de melhoras.
Mas o que parece ser "um beco sem saída" pode ser também a oportunidade de reformular nosso pensamento coletivo e nos tornarmos mais sensíveis às necessidades de nossos semelhantes.
Podemos descrever a história da humanidade nas seguintes fases: sobrevivência diante da natureza, criação e desenvolvimento da civilização, divisão das classes sociais, nacionalismos e idealismos coletivos, individualismo. Está última fase levou a desestruturação familiar e, consequentemente, a uma busca desenfreada pelo prazer individual a qualquer preço. O individualismo que vivemos nos cegou diante das necessidades básicas de nossos semelhantes, desaparecendo a noção de coletividade. Somos incapazes de nos reunir para lutar em benefício do bem comum. Como pode o amor prosperar em um ambiente tão hostil como este atual?
Atualmente as pessoas vivem em ambientes fortificados também conhecidos como redes sociais. Postar fotos tentando demonstrar como é perfeita a vida de cada um naquele ambiente virtual é uma última tentativa de acordar posta a realidade que está as portas de cada um. Por isso que qualquer crítica neste ambientes são rechaçadas com ferocidade, pois as críticas podem ser um sinal de que as muralhas desde isolamento virtual podem ruir a qualquer momento.
O que está acontecendo na casa de cada indivíduo esta começando a afetar toda a coletividade. Por mais que as pessoas queiram ignorar a consequências nefastas desde individualismo exacerbado, seus maléficos da estado ultrapassando as fronteiras de cada residência e estão atingindo cada um de nós. O que acontece a um semelhante nosso já está rompendo o próprio silêncio e esta começando a gritar por ajuda.
De uma forma ou de outra, passaremos por esta fase. Se nos nos atentarmos a ajudar nossos semelhantes, poderemos sucumbir a tantas provações. A boa noticia é que também é uma fase para romper a barreiras do isolamento e nos tornamos pessoas mais solidárias as necessidades de nossos semelhantes. Cada um deve dar o melhor de si: tempo, dedicação, talentos, palavras e ideias.
Esse processo de depuração não precisa ser excessivamente doloroso. Deve-se romper a barreiras do isolamento em que cada um está vivendo e ajudar seu semelhante da melhor forma que estiver ao seu alcance. Não estou sugerindo que devemos colocar diariamente comida na mesa de quem é acomodado e não quer nada com trabalho e nem fazer esforço algum. Cada um deve lutar para conquistar seu espaço, pois os méritos são individuais. Em épocas de escassez, deve-se priorizar aqueles que têm mais chances de resgatar o maior número de pessoas, assim como aqueles que estão incapazes de se defender sozinhos, aqueles que estão em situação de vulnerabilidade

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