domingo, 19 de março de 2017

Você é do tamanho dos seus sonhos

Tive um daqueles sonhos premonitórios que só eu mesmo para entender. Sonhei que me era avisado que eu seria o Rei dos reis devido a minha voz. Que Deus quer me dar isso desde que eu não duvide. Gostei do sonho e não deixarei o pessimismo me dominar.
Um sonho pode ser interpretado de várias formas, mas duvidar de si mesmo é caminho certo para o fracasso. Não sou megalomaníaco a ponto de achar que vou dominar este mundo, mas existem realidades das quais não fazemos ideia devido a pequinês de boa fé.
Se falasse para um indígena da América de Sul que, na época de Pedro Álvares de Cabral haviam cidades e exércitos enormes como o que haviam na Europa, esse indígena não conseguiria imaginar, devido ao fato da realidade dele ser apenas de florestas, rios e mar. Ele desconhecia outra realidade além daquela que ele sempre viu e viveu.
Assim é a mente humana, tem um potencial enorme, na os condicionamentos que vivemos desde que nascemos nos impedem e olhar adiante.
Vou explicar de outra forma. Você sabe como é possível manter um elefante adulto preso apenas com uma corrente presa a uma das patas? Desde filhote ele é condicionado a acreditar que estas correntes são inquebráveis. Ele tenta várias vezes das soltar e não consegue. Então ele desiste. Depois de adulto, mesmo com uma força descomunal, ele acredita que uma simples corrente presa a um pedaço de pai no chão é capaz de detê-lo.
Assim são as pessoas. Somos condicionados a ter desde cedo uma visão limitada da vida, dai desistimos de lutar e passamos a viver de forma limitada querendo vencer na vida apenas fazendo o que outras pessoas limitadas também fazem.
O medo de ser excluído do convívio social também é um grande fator de repressão mental, pois a sociedade teme o que é novo e desconhecido e esteja fora dos padrões estabelecidos. O desconhecido obriga as pessoas a pensarem de outra forma, mas o comodismo quer apenas a falsa sensação de segurança que um ambiente limitado e conhecido traz.
As crianças nascem com uma capacidade ilimitada de imaginar e criar, a fantasia e criatividade das crianças é admirável. Mas os adultos vão cerceando suas iniciativas e perguntas até torna-las limitadas tanto quanto eles são. Essas crianças vai crescer e fazer das novas gerações pessoas tão limitadas quanto os tornaram. E este círculo vicioso não de rompe. Depois estes mesmos adultos querem filhos e alunos vencedores e com cargos de liderança, logo eles que eliminaram qualquer possibilidade deste jovem pensar por si mesmo.
Quem domina a situação quer que a ignorância mantenha as pessoas controladas. Não falo de teorias da conspiração internacionais, falo do que ocorre no cotidiano das casas e escolas em todo o mundo.
 O mundo é do tamanho de nossa imaginação. Mas como o cidadão comum imaginar em realizar curas milagrosas ou andar sobre as águas, se russo que sai do padrão social e cultural assusta e é tido como loucura?
O sucesso tem vários donos, o fracasso um só. Todos sentem que tem participação quando alguém vence socialmente, mas nenhum assume responsabilidade quando alguém comete um pequeno erro de percurso, com exceção das mães de verdade.
Meu sonho me fez lembrar isso, o mundo e nossas conquistas são do tamanho da nos capacidade de acreditar e manter-se firme no caminho da retidão, por mais que os outros insistam que você esteja errado.
Lembro-me de que quando eu era mais jovem a vida e os sentimentos eram mais intensos, as cores mais vibrantes, os sonhos mais vívidos, havia música no ar, as esperanças eram renovadas constantemente. Parecia que a realidade estava em um filme de imagem 4D de alta definição, sons e imagens digitais. Tudo era possível e as oportunidades de sucesso em todas a atrás eram inúmeras.
Mas o tempo passou, as ideias e criatividade foram contaminados pelo pessimismo coletivo, e a lógica social foi sufocando aquela intensidade de antes. O medo tomou conta do ambiente.
Meu mundo começou a desabar quando renunciei a mim mesmo para me parecer com as outras pessoas e poder namorar. Os hormônios estavam em ebulição e eu não tive quem me orientasse adequadamente. Permiti que o mundo apagasse gradativamente o brilho de meu sol interno, minha fé, meus sonhos. Acabei com tudo por causa de mulheres. Eu queria ser como uma idéia igual às outras, mas meu destino não era este e eu tentei trilhar um caminho que não era meu.
Assim como eu, muitas pessoas renunciam ao seu próprio destino glorioso por permitirem-se dominar pelas opiniões alheias. No mundo há muitas coisas boas e pessoas caridosas, mas o condicionamento que temos inclinado para o mal só nos faz perceber o que não presta. Aliado a isso, tem as nossas vontades, que também pode ser chamado de livre arbítrio.
Esse livre arbítrio nos dá a falsa sensação de que somos donos de nosso destino e que tudo pode se dobrar a nos vontade. Essas vontades nos afastam de tudo de bom que podemos receber de bom, de graça e de forma permanente. Minhas vontades que me trouxeram até aqui.
Mas nem tudo esta perdido. Se não tive a vida que sonhei, posso utilizar estas experiências para ajudar outras pessoas a não perderem tanto tempo que eu perdi tem busca de ilusões que do me afastaram de meu destino glorioso. Não sei se haverá tempo para desfrutar nesta existência de felicidade que um dia eu já senti., mas para outras pessoas talvez haja tempo de corrigirem seus passos e caminharem para a direção de seu sucesso.
Estas experiências que tive podem servir de exemplo para que outras pessoas não cometam os mesmos erros que cometi por falta de boa orientação. Talvez ainda haja tempo posta eu alcançar a felicidade nesta existência das eu renunciar de vez aos velhos hábitos e vontades que sempre me jogaram para baixo.
Meus sentimentos eram mais intensos. E é essa força que preciso reativar em mim para que eu consiga vencer essas barreiras que deixei que se criassem à minha frente. Tempo que mudar minhas vibrações energéticas para ter novos e promissores resultados. Não posso me lamentar por todas as oportunidades perdidas até agora, pois: "O que não te mata, te fortalece". Viver a vida com medo de cometer algum deslize não pode ser classificado como viver.

Nenhum comentário: